Boa de prosa - Revista Minha Novela

07/09/2012 17:30

Giulia Gam chega ao fim de Amor Eterno Amor feliz da vida com a boa repercussão de sua personagem, Laura, e fala sobre sua relação com a imprensa, religião, boa forma, enfim...

O bate-papo com Giulia Gam, a Laura de Amor Eterno Amor, rola solto. É até difícil de acompanhar. A atriz emenda um assunto no outro, indo da religião à relação com a imprensa, por exemplo, num piscar de olhos. Sempre com um sorriso nos lábios. Aos 45 anos, Giulia, que não se considera muito vaidosa – a não ser com o próprio trabalho -, decidiu que estava na hora de se cuidar mais. Voltou a freqüentar a academia e procurou uma dermatologista. Plástica? “Ainda não”, diz a atriz, que, no entanto, deixa claro que não tem nada contra. Só medo! Apesar de adorar hospital. É isso mesmo, nesta conversa, descobrimos que ela gosta tanto de adrenalina, que queria ser médica, se não fosse atriz. Ou repórter. Ah, também deseja virar uma estrela. Literalmente! Pois é... Giulia é assim. É dar o tema, que ela embarca. A MINHA NOVELA selecionou os melhores momentos da entrevista para você conhecê-la melhor!

COLEGAS DE ELENCO

“Fiquei muito feliz, porque são atores com quem eu não tinha contato diretamente, conhecia dos trabalhos de teatro, cinema... E a gente se divertiu muito. O bacana é que os personagens que estão na redação não são figurantes, são atores mesmo. Pessoas que têm os seus dramas e trabalham na redação. A gente teve uma integração rápida. De repente, ganhou um humor que a gente nem esperava, porque o Murilo Grossi (o Henrique da trama) é hilariante. Brinco que ele parece o dr. House (da série exibida pela Record). Estou muito feliz!”

ELIZABETH JHIN

“Estive na primeira novela que ela assinou, que foi Eterna Magia (2007)... A Beth tem isso da fábula, do encantamento, da magia, da coisa mais espiritualizada, mas que também não é uma coisa de doutrina, enfim... Acho que tem uma pureza, então, é muito bonito. Fico supercomovida.”

RELIGIÃO

“Confesso que não sou uma pessoa religiosa. Os meus pais não tinham religião, apesar de a gente ser de formação católica e tal. Eles foram muito para o caminho da Índia, do oriente, do hinduísmo... Então, a filosofia que mais me agrada é a hinduísta. Enfim... os nomes são diferentes, mas tudo é uma mesma linguagem. É você falar “te amo”em inglês, francês ou em português. O importante realmente é o sentimento do amar. Tudo está falando da mesma coisa. Acredito que existem mais mistérios entre o céu e a terra do que a gente imagina. Com certeza!”

ESPIRITISMO

“Tinha um preconceito contra o espiritismo, porque, como em todas as religiões, tem um lado... E o espiritismo tinha a coisa dos espíritos obsessores e isso me assustava um pouco. Eu falava: ‘Quero ir para outra dimensão, não quero ficar presa aqui, numa casa, com os meus objetos humanos, quero virar uma estrela, sei lá...’ Mas depois da questão do Chico Xavier, de fazer o filme... Não importa... Jesus, Buda, Maomé, Chico... O importante é a essência deles. Todos levam ao mesmo lugar.”

VISUAL DE LAURA

“A gente deu uma leve inspirada na (estrela americana) Sharon Stone. Não nas personagens dela, porque não dei nenhuma cruzada de pernas (risos). Mas na mulher que tem personalidade forte, que é bela, madura, segura, que tem uma atitude rock’n’roll no jeito que se veste, que é contemporânea... Ou seja: uma mulher do mundo.”

PRIVACIDADE E IMPRENSA

“Sou muito grata. Acho que a minha relação com a imprensa é bem legal, não tenho do que reclamar. Espero não ter (risos). É claro que tento não falar (da vida pessoal). Assim... Já me acostumei com o fato de eu me expor; faz parte. O difícil é quando tem segundos, terceiros, filho... Então, tento ser o máximo possível discreta por uma questão de terceiros. Não que eu, pessoalmente, tenha algo a esconder. Pelo contrário. Quando se é tratada com respeito, é a chance de a gente falar com o público.”

SE NÃO FOSSE ATRIZ...

“Acho que seria repórter. Gosto da adrenalina. Na verdade, eu seria mesmo é médica, cirurgiã (risos). Porque a-do-ro um hospital! Não é que eu goste de doença ou morte, não é isso. É que ali é um microscópio da existência, nascem pessoas, a vida pulsa ou não, entendeu? Ali não dá tempo de pensar, tem de agir, as questões são latentes. Numa redação também. Num incêndio num prédio da cidade, o que se faz? O jornalista vai para a rua? Dá a notícia como?”

BELEZA                             

“Já vinha num processo de cuidar um pouco mais de mim, a praticar pilates, que eu adoro, enfim, voltar para a academia, fazer o meu transport, caminhada... Começar s ver mais seriamente um dermatologista... Ainda não fiz nenhuma plástica. Não sou contra, só acho que... Apesar de gostar de hospital e tudo, nunca fui operada, então, tenho medo (risos). Mas sou muito vaidosa do meu trabalho, de ser benfeito, de sair uma boa crítica.”

Fonte: Revista Minha Novela

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