Giulia Gam em fase de transformações
De volta a TV em Bang Bang, atriz planeja filhos e saboreia a rotina caseira
A vida está sorrindo para Giulia Gam (38). Afastada das novelas desde Mulheres Apaixonadas, em 2003, ela está de volta ao vídeo como Vegas Locomotiv, a cafetina de Bang Bang. “É mais diversão do que trabalho. Vegas é hilária, o texto é primoroso e os colegas de elenco são fantásticos”, festeja a atriz, que hoje considera sepultado o momento difícil que viveu no passado, que culminou com a perda da guarda do filho, Theo (7), fruto de sua união com o jornalista Pedro Bial (47), em 2001.
A boa fase não está restrita às novidades da carreira. A atriz ressalta que a relação com Theo é a de companheira de todas as horas, tanto nas brincadeiras como na educação. “É preciso impor limites, mas o Theo é uma criança adorável, inteligente e estudiosa. Não me dá trabalho”, diz, enquanto folheia um dos álbuns com as fotos do filho.
No campo amoroso, Giulia também é só alegria. Há cerca de oito meses namora o ator Fábio Pinno (28) e, apesar da distância – ela mora no Rio e ele em São Paulo -, o romance segue firme e forte. “Quem nos apresentou foi a Bete Coelho (atriz). Sabemos driblar a distância”, conta ela, que por conta do sucesso da relação, fala em morar junto e aumentar a família. “Gostaria de ter mais dois filhos”, afirma, ressalvando que o projeto é para depois da novela.
Italiana de nascimento, paulistana de coração, cidade onde foi criada, e carioca pela profissão, Giulia mora há cinco anos numa bela cobertura no Leblon, zona sul carioca. Gosta de casa cheia e recebe com prazer os amigos e os amigos do filho. “Quando eles vêm aqui fazem uma festa. O espaço é grande e a criançada se espalha. Pensa que fico só olhando? Também participo, sou meio moleca”, confessa.
- Como está o namoro com Fábio Pinno?
- Está ótimo, nós nos damos bem mesmo. Ele é muito querido. E, como mora em São Paulo, viajo para encontrá-lo e aproveito para rever velhos amigos.
- Mas você é romântica?
- Pode não parecer, mas sou. Gosto de receber flores, presentes e que abram a porta do carro. O Fábio costuma ser assim.
- E como dona-de-casa, você também é à moda antiga?
- Cuido da casa, sim. Eu mesma decorei o apartamento e gosto de receber. No entanto, não tenho a menor afinidade com a cozinha. Sou uma dona-de-casa com falhas.
- Você é vaidosa?
- Não sou de passar cremes nem ficar horas no salão, também nunca fiz plástica. Acredito que a minha vaidade seja interna,, ou seja, cultuo a inteligência.
- Mas agora em Bang Bang, você vive uma personagem sexy...
- Não me acho sedutora, tanto assim que nunca recebi um convite para posar nua. Mas, se recebesse ficaria orgulhosa, poderia até pensar no caso se Theo concordasse.
- E como é a Giulia mãe? O que aprendeu com a maternidade?
- Antes do nascimento do Theo eu era muito centrada na profissão. Assim que ele nasceu, levei um susto, mas decidi me entregar ao meu filho e dispensei tudo, até babá. Fiquei integralmente em função do Theo. Quando ele tinha 2 anos estávamos em Nova York – eu tinha me separado do Pedro – abdiquei da profissão. Foi em Nova York que vi o meu jeito de ser mãe, estávamos só eu e meu filho.
- Como avalia hoje o que passou após o nascimento do Theo?
- O primeiro filho muda a vida de uma mulher. No início, a impressão que dá é que a sua vida vai se resumir a dar de mamar, trocar fralda e botar pra dormir. Se você é ativa, fica achando que será excluída do mundo, isso é uma coisa natural, já que a criança depende fisicamente de você. E isso realmente mexeu comigo. Mas, depois que ele fez 3 anos de idade, a vida foi voltando para o eixo.
- Acha que ficou uma mulher melhor depois do Theo?
- Sim. O amor compensa as concessões e mudanças.
- E sua relação com o Bial?
- Temos uma ligação formal pelo fato de ele ser o pai do Theo. Não é uma relação de amizade.
Fonte: Revista Caras
Arquivo Pessoal: Bia*
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