Giulia Gam mata a saudade do palco com leitura de Esfinge Tupi
Giulia Gam faz falta nos palcos paulistanos. Desde “Dilúvio em Tempos de Seca” (2005), a atriz não monta um espetáculo adulto na cidade. A exceção se deu com a fábula musical “Pedro e o Lobo”, voltada para o público infantil e apresentada no primeiro semestre, em que ela assumiu o papel de narradora. Quem a viu em “Os Sete Afluentes do Rio Ota” (2003), dirigida por Monique Gardenberg, ou em trabalhos anteriores sob o comando de Gerald Thomas e Zé Celso Martinez Corrêa deve entender o que digo. Pois na quarta (31), às 21h, Giulia estará no Teatro do Sesc Pompeia para participar da leitura encenada de “Esfinge Tupi”, peça escrita pelo dramaturgo amazonense Francisco Carlos. Os atores Bete Coelho, Georgette Fadel, Hércules Morais, Daniel Faleiros,Tarina Quelho e Paulo Gaeta completam o time do “quase espetáculo”. A entrada é franca.
O drama “Esfinge Tupi” é centrado em três mulheres (vividas por Giulia, Bete e Georgette). Trata-se da história de Anita M., uma milionária paulistana e mecenas das artes plásticas, que mora em um casarão colonial tombado pelo patrimônio histórico. Esse pequeno castelo tem uma cozinha industrial comandada por uma velha centenária chamada Iguatou, mameluca, meio índia, meio branca. A serviçal alimenta todas os convidados de Anita M. com seus petiscos inigualáveis, mágicos, sexuais, políticos, culturais, artísticos, esotéricos e sagrados, entre eles a misteriosa Ceci Ofélia. Só que nada é tão simples assim como parece. Assim se espera pelo menos, não?
Fonte: https://bit.ly/TZNTwG