Giulia Gam uma locomotiva de sucesso

19/02/2005 23:15

Após viver personagens em conflito, a atriz diz que adora interpretar a sensual e divertida cafetina Vegas

 

Ela fez Aline, a heroína de Que Rei Sou Eu? (1989), a romântica Linda Inês, de Fera Ferida (1993), e, entre tantos outros personagens, a descompensada Heloísa de Mulheres Apaixonadas (2003). E agora arrasa num tipo completamente diferente dos outros: a debochada e sexy cafetina Vegas Locomotiv, de Bang Bang. Pois é, Giulia Gam, como ela mesma gosta de se definir, é “pau pra toda obra”.

Tititi – Interpretar uma prostituta foi difícil no início para você?

Giulia – O mais difícil foi vencer o pudor. No caso da Vegas, a sexualidade é ostensiva. Ela age de forma descarada e eu nunca tinha lidado com isso. Mas tive de vencer a timidez para bancar essa rainha do bordel. Ela é bem teatral.

E é bom poder variar, principalmente depois de uma personagem com uma carga dramática tão intensa como a possessiva Heloísa, não?

É bacana, sim, porque depois da Helô, poderia sempre ser chamada para fazer a louca, a deprimida, a carente, a ciumenta. Vir com outra imagem, outro colorido, outra roupa, outro tipo de novela, é muito positivo. Na verdade,  me convidarem para este papel foi uma surpresa.

Por quê?

Foi uma surpresa me botarem de prostituta mor (risos). Achei maravilhoso investirem em mim. Quando você é nova, quer fazer as vilãs, as mulheres fatais, as prostitutas, botar muito batom vermelho. Quando vai ficando mais velha já diz: não sou mais a mocinha, a heroína. Já fiz as heroínas, as mocinhas, mas nunca tinha feito uma mulher fatal. Estou achando muito legal esse papel.

Você posaria nua, já que está gostando de fazer uma personagem tão sensual?

Até pensaria nisso numa boa, como um trabalho que poderia ser bacana para mim e para a novela. Quando comecei minha carreira isso nem me passava pela cabeça, porque achava que tinha de preservar a nudez para o meu trabalho. E não tenho nada contra o nu. Hoje, penso que teria de ser uma coisa que tivesse um conceito, uma idéia e não só para satisfazer a curiosidade sobre o seu corpo. Só me preocuparia se isso afetasse meu filho Théo, porque agora ele já é um rapaz de sete anos (risos).

Fonte: Revista tititi

Arquivo Pessoal: Edson William

Para ver a revista clique aqui!