Pedro Bial e Giulia Gam: união dentro e fora de cena
Ele estreia como cineasta dirigindo a própria esposa
O casal Giulia Gam e Pedro Bial vai muito bem, obrigado. Casados há quatro anos, a atriz e o jornalista, escritor e agora cineasta vivem uma fase de felicidade total. Curtem o pequeno Theo – primeiro filho dos pombinhos, que completou 1 aninho em março – e viajam pelo Brasil para o lançamento do primeiro trabalho juntos: o filme, Outras Estórias, baseado em contos de Guimarães Rosa, que marca a estreia do editor e apresentador do Fantástico, da Globo, como diretor de cinema.
Eles nunca passaram tanto tempo juntos
O lançamento do filme, no Rio, na segunda-feira, 10, no Espaço Unibanco, em Botafogo (Zona Sul), reuniu gente famosa de todas as áreas culturais. “Já vi o filme mais de mil vezes”, disse um animadíssimo Pedro Bial, radiante com a repercussão da fita e a “primeira dobradinha” profissional ao lado da mulher. “Foi ótimo trabalhar com a Giulia: uma boa atriz, séria e dedicada.”
Giulia, por sua vez, não se cansa de falar do novo trabalho. “Foi ótimo trabalhar com o Pedro, porque ele é apaixonado pela literatura de Guimarães Rosa. Como diretor, passava paixão e muita segurança, e isso acabou contaminando todo o elenco e a equipe.”
Durante as filmagens, que ocorreram durante dois meses, em 97, na cidade de Montes Claros, Minas Gerais, Giulia teve a chance de ficar 24 horas por dia ao lado de Bial, um recorde desde que começaram a namorar. “Sempre fomos muito ocupados e dificilmente dava para ficar o tempo todo juntos. Desta vez foi possível e foi maravilhoso.” Na Copa do Mundo do ano passado, por exemplo, quando toda a família viajou para a França, foram raros os momentos em que os três podiam ficar juntos. “Como o nosso filho tinha apenas quatro meses, o Pedro fez questão que viajássemos com ele, porque não queria perder nenhuma fase do seu crescimento. Mas ele trabalhou bastante”, lembra Giulia, que diz não ter entendido as fofocas que rolaram na época sobre um possível affair entre o marido e a eterna noiva de Ronaldinho, Suzana Werner, das quais só tomou conhecimento ao voltar ao Brasil.
“Não entendemos o que aconteceu. A Globo colocou o Pedro e a Suzana para trabalharem juntos nas arquibancadas de alguns jogos. Eu estava lá, junto, e sei que não houve nada”, diz, sem perder o bom humor. Giulia, aliás, jura que não é ciumenta. “Temos um ciúme normal, nada demais. O Bial é um homem assediado e eu também sou, devido às nossas profissões, mas ele nunca me deu motivos para ciúmes maiores.” A atriz não sabe quando retorna à telinha, de onde está afastada desde a minissérie Dona Flor e seus Dois Maridos, exibida ano passado. Por enquanto, se dedica a viajar com Pedro e o filho a Belo Horizonte e São Paulo para lançar o filme.
“Não me considero famoso, sou popular”
Repórter tarimbado, aos 41 anos, Pedro Bial resolveu encarar um novo desafio e se tornar diretor de cinema. “Sou ousado, não tenho medo de comparações.” Mas ele prefere o papel de entrevistado ao de entrevistador? “Sou repórter, é onde me sinto com os pés no chão. Não me considero famoso, sou popular. Sei que o que aparece na tela é um personagem, não sou eu, não misturo as coisas.”
Fonte: Revista Amiga
Arquivo: Bia*